Dia mundial da educação, a violência obstétrica e a culpabilização da mãe.

 


Hoje, dia 28 de abril, comemora-se mundialmente a educação, este engajamento histórico crítico-reflexivo que nos orienta na vida, já dizia Paulo Freire.

Trazendo este raciocínio, quero expor que a mulher não é menos mulher porque a via de parto foi uma cesariana.

Há poucos dias eu ouvi o relato de parto da Laura e me lembrei do parto de Giovana e Rian: houve toda uma preparação para favorecer o parto por via vaginal, contudo intercorrências durante o trabalho de parto levaram à cirurgia cesariana e elas, de fato, não estavam internamente preparadas para essa decisão.

Tudo pode acontecer na partolândia e nada te torna menos mãe, mulher, parideira.

A cesariana, quando bem indicada (leia-se aqui SEM VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA), salva vidas. Graças a Amorim & Duarte (2021), atualmente nós conhecemos uma lista que contém 250 indicações estapafúrdias para a realização da cirurgia cesariana.

Convido vocês a divulgarem essa lista aos quatro cantos. Desta forma colaboramos para com a “educação enquanto ferramenta de emancipação e humanização, já que educar é construir” (Paulo Freire).

Os links se encontram abaixo. Boa leitura!

http://estudamelania.blogspot.com/2012/08/indicacoes-reais-e-ficticias-de.html

https://scielosp.org/article/csp/2021.v37n4/e00047620/pt/

Comentários